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A lactose é o principal carboidrato presente no leite de mamíferos e em seus derivados e a maior fonte de energia desse alimento1.
Ela é composta pela junção de dois carboidratos menores – a glicose e a galactose. Quando consumidos um alimento com lactose, no momento da digestão há a quebra desse carboidrato e sua separação em seus carboidratos menores, que podem ser absorvidos facilmente pelo intestino1. A responsável por esse processo de quebra é uma enzima chamada lactase1.
Quando há deficiência dessa enzima, a lactose não é digerida e nem absorvida de forma adequada, levando a sintomas gastrointestinais como gases, distensão abdominal e diarreia1. Esse quadro é a famosa intolerância à lactose, que pode ser muito comum entre a população, variando consideravelmente entre as etnias e locais do mundo.
Globalmente, aproximadamente 70% da população adulta de diferentes países não são capazes de digerir completamente a lactose1. As regiões asiática e a africana são as que possuem maior prevalência de intolerância à lactose (90%), seguido pelos americanos (50%) e europeus (5 a 15%). No Brasil, a prevalência é maior na região sudeste (60,8%), e entre pessoas não-brancas (91,3%)2.
Além da predisposição genética, algumas inflamações gastrointestinais podem provocar intolerância, pois danificam as paredes do intestino, onde a lactase é produzida2,3. Elas podem ser causadas por viroses, parasitas, por medicações e por doenças como a doença celíaca e a doença de Crohn3. Essa intolerância é considerada temporária, ou seja, se a inflamação de base for controlada, a intolerância será resolvida3.
De modo geral, o diagnóstico da intolerância à lactose envolve a avaliação do histórico de cada pessoa e a eventual realização de exames específicos. Confira abaixo:
Avaliação clínica: investigação clínica do paciente, avaliação dos sintomas e dos fatores desencadeantes. Uma vez que houver suspeita de intolerância, é feita a suspensão do consumo de alimentos com lactose para acompanhar se há melhora dos sintomas2. Esse é um método prático para identificar a suspeita de intolerância a lactose, mas por ser subjetivo podem ser necessários testes mais específicos para a confirmação2.
Exames: o teste de tolerância oral à lactose, a biópsia intestinal, o teste respiratório de hidrogênio expirado e os testes genéticos são alguns dos exames utilizados para o diagnóstico da intolerância à lactose2. Entre eles, o teste de hidrogênio expirado, o qual avalia os gases produzidos e expirados pelo pulmão após a ingestão de lactose, é considerado uma das opções mais confiáveis, além de ser não invasivo2.
Considerar o histórico completo de saúde é muito importante para um diagnóstico diferencial! Como dissemos anteriormente, muitas inflamações podem causar intolerância temporária, o que pode mascarar a real causa dos sintomas e ser confundido de maneira incorreta com a intolerância à lactose2.
O tratamento da intolerância à lactose é feito por meio da redução do consumo ou exclusão total desse carboidrato da alimentação. Se a exclusão será total ou parcial, dependerá do grau de intolerância de cada indivíduo, uma vez que muitas pessoas com intolerância conseguem consumir doses pequenas de lactose sem qualquer problema1,4.
A suplementação com a enzima lactase também é uma opção para os intolerantes que querem consumir alimentos convencionais com lactose, devendo ser ingerida cerca de 30 minutos antes da refeição1-4.
O consumo de leite e derivados em suas versões sem lactose é uma ótima alternativa, pois permite que a pessoa continue consumindo seus alimentos preferidos normalmente na rotina, sem abrir mão de todos os nutrientes associados a esses alimentos4.
Para os praticantes de atividade física que são intolerantes à lactose, produtos com bom aporte proteico e sem lactose são uma ótima alternativa para promover a recuperação e crescimento muscular5. A linha Piracanjuba ProForce é uma opção prática e que garante ótimo aporte proteico por porção, sem conter lactose em sua composição.
Portanto, é possível manter uma alimentação adequada e nutritiva, mesmo quando há necessidade de restringir a lactose. Buscar orientação nutricional especializada, principalmente para uso de suplementos alimentares, é sempre importante!
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Pratelli G, Tamburini B, Badami GD, Lo Pizzo M, De Blasio A, Carlisi D, et al. Cow’s Milk: A Benefit for Human Health? Omics Tools and Precision Nutrition for Lactose Intolerance Management. Nutrients [Internet]. 2024 Jan 22;16(2):320.
[2] Barbosa NE de A, Ferreira NC de J, Vieira TLE, Brito APSO, Garcia HCR. Intolerância a lactose: revisão sistemática. Pará Research Medical Journal. 2020;4.
[3] Fassio F, Facioni M, Guagnini F. Lactose Maldigestion, Malabsorption, and Intolerance: A Comprehensive Review with a Focus on Current Management and Future Perspectives. Nutrients. 2018; 10(11), 1599.
[4] Toca MC, Fernandéz A, Orsi M, Tabacco O, Vinderola G. Lactose intolerance: myths and facts. An update. Archivos Argentinos de Pediatria. 2022 Feb 1;120(1).
[5] Marchini JS, Batista LM, Moura GSPL, et al. Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes: Aminoácidos e Proteínas. Série de Publicações ILSI Brasil. 2024.