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Percentual de gordura corporal: será que quanto menos gordura, melhor?

Balança
  • 2min de leitura
A gordura pode exercer funções diferentes em nosso corpo. Descubra a seguir como seus níveis no organismo podem impactar na sua saúde!

Afinal, qual a função da gordura corporal?

Se engana quem pensa que a gordura é igual no corpo inteiro! Em nosso organismo, é possível encontrarmos alguns tipos diferentes de gordura, sendo os principais a gordura branca e a gordura marrom. 

A função principal da gordura branca é contribuir para o equilíbrio no fornecimento de energia, liberando calorias em momentos nos quais o corpo precisa e armazenando-as na forma de gordura quando são consumidas em excesso. Quanto mais calorias consumidas em excesso, mais células de gordura são produzidas para estocá-las1.  

A gordura marrom, por sua vez, tem função importante e benéfica à saúde, uma vez que “queima” energia calorias para regular a produção de calor e a temperatura corporal1

Além de regular a temperatura corporal e fornecer calorias para as atividades, o tecido adiposo também participa da produção de hormônios, formação das membranas das células, funcionamento do intestino, proteção dos órgãos e absorção de alguns nutrientes, como as vitaminas A, D, E e K1,2.

A busca por um corpo com pouca gordura é algo cultural e muitas vezes almejado, porém, é preciso ter cautela com a composição corporal e com a saúde.
A busca por um corpo com pouca gordura é algo cultural e muitas vezes almejado, porém, é preciso ter cautela com a composição corporal e com a saúde.
É muito comum associarmos a gordura corporal apenas a malefícios no organismo, mas será que esse pensamento está correto? Vamos entender melhor qual o papel da gordura em nossa saúde!

Composição corporal – é preciso equilíbrio!

Para determinar a quantidade de gordura corporal, é feita uma avaliação da composição corporal, ou seja, da proporção do corpo em termos de massa magra e gorda.  

A massa gorda é composta pelo tecido adiposo, representando toda a gordura do nosso corpo, enquanto a massa magra representa o restante: músculos, órgãos, ossos, líquidos e tecidos2.  

Os níveis de massa magra e gordura corporal podem ser investigados através de uma série de métodos: dobras cutâneas, bioimpedância, densitometria, entre outros1. O Índice de Massa Corporal (IMC) não é a melhor forma para fazer esse rastreio, pois não é capaz de identificar quanto do peso corporal é referente a massa magra e a gordura – é possível ter um IMC adequado e alto percentual de gordura, ou até mesmo um IMC considerado como “sobrepeso” e baixo percentual de gordura1

De maneira geral, é essencial mantermos níveis equilibrados entre massa gorda e massa magra para o bom funcionamento do nosso organismo, uma vez que níveis elevados de gordura corporal podem levar a riscos à saúde, como resistência à insulina e problemas cardiovasculares3,4.  

A localização da gordura também faz diferença: a gordura localizada sob a pele não está diretamente relacionada ao desenvolvimento de doenças crônicas, ao contrário da gordura visceral, concentrada na região abdominal1,3.

Quanto menos gordura, melhor?

Por mais que esse seja um pensamento muito comum, um percentual de gordura muito baixo pode ser tão danoso à saúde quanto o elevado! Níveis de gordura corporal abaixo de 8% para homens e 14% para mulheres podem ser considerados excessivamente baixos5.  

Como mencionamos, a gordura desempenha funções vitais em nosso organismo. Dessa forma, a sua falta pode levar a uma série de danos à performance esportiva e à saúde6-8, tais como:

- Baixa performance nos exercícios;
- Prejuízo ao sistema imune e à saúde óssea;
- Dificuldade de manutenção da temperatura corporal;
- Alterações hormonais;
- Problemas cardiovasculares;
- Problemas de fertilidade;
- Deficiências nutricionais.

 

A melhor forma de manter um percentual de gordura e de massa magra ideais para o seu corpo é construir hábitos saudáveis diariamente, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de atividades físicas. Esses hábitos irão contribuir para a saúde independentemente da sua composição corporal; por isso, invista desde já no seu bem-estar em longo prazo e comece agora!

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imc

Referências Bibliográficas

[1] Scheja L, Heeren J. The endocrine function of adipose tissues in health and cardiometabolic disease. Nature Reviews Endocrinology. 2019 Jul 11;15(9):507–24. 

[2] Whitney E, Rolfes SR. Understanding Nutrition. 15ª ed. Boston: Cengage; 2017. p. 126-66. 

[3] Goossens GH. The Metabolic Phenotype in Obesity: Fat Mass, Body Fat Distribution, and Adipose Tissue Function. Obesity facts. 2017;10(3):207–15. 

[4] Oliveira BR de, Magalhães EI da S, Bragança MLBM, Coelho CCN da S, Lima NP, Bettiol H, et al. Performance of Body Fat Percentage, Fat Mass Index and Body Mass Index for Detecting Cardiometabolic Outcomes in Brazilian Adults. Nutrients [Internet]. 2023 Jan 1;15(13):2974.  

[5] Pollock ML, Wilmore JH, Fox S. Exercício na saúde e na doença: Avaliação e prescrição para prevenção e avaliação. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. 

[6] Rossow LM, Fukuda DH, Fahs CA, Loenneke JP, Stout JR. Natural bodybuilding competition preparation and recovery: a 12-month case study. Int J Sports Physiol Perform. 2013 Sep;8(5):582-92.  

[7] Isola V, Hulmi JJ, Mbay T, Kyröläinen H, Häkkinen K, Ahola V, Helms ER, Ahtiainen JP. Changes in hormonal profiles during competition preparation in physique athletes. Eur J Appl Physiol. 2024  

[8] Liu Z, Gong Y, Nagamoto H, Okunuki T, Yamaguchi R, Kobayashi Y, Li Y, Maemichi T, Kumai T. Low Body Fat Percentage and Menstrual Cycle Disorders in Female Elite Adolescent Dancers. J Dance Med Sci. 2024 Jun;28(2):109-116.